sexta-feira, 8 de setembro de 2006

What is Design?

I was recently thinking about this question - mainly for other reasons than what I am raising here. But, I remembered that it was first posed to my fellow design students and me during our second day at the School of Design.

We had a lecture series that was a presented by our professors that addressed fundamental design principles and Prof. Michael Pause, I believe, presented the first lecture. I say it was a lecture, but it was quite participatory which was the way Michael ran his classes. He was always asking questions. Of course his goal was to make us think. This was no exception.

After introducing himself, he immediately hit us with the question, ?What is design?? The obvious answers came first, communication, stylization, surface, expression, arrangement, organization, a poster, a package, a building etc.

That?s when it started to turn. Michael had a stick in his hand and we were the hornet?s nest. He asked, ?So if Design is these things, then is music Design? Is arranging notes in a matter that creates melody Design? Is scooping an ice cream cone Design? Is placing vanilla, on chocolate, on strawberry, Design?? Our collective reaction was. ?Um, yeah.? He continued. ?You are here to become designers. You?re saying you can be a designer scooping ice cream?? His question was not one of class or prestige, but one of fundamental reason.

We backed off a bit and began wondering if he was ?right?. Are you a Designer when you scoop ice cream? The more we talked, it became apparent how difficult it was to describe what design is - beyond the artifact.

This was his point. Design was and is defined incorrectly. Typically the artifacts we create, not the process that created the artifact defines Design. He believed that Design was a Process and that while not being self-proclaimed designers, the soda jerk is using some form of Design Process to create a tasty treat for his customer. This illustration was intended to show us that Design - as a process - is valuable to solving a number of design problems. Further, if we approached our design work with a focus on the process rather than the artifact then our artifacts would better solve our clients needs. From this experience, we would also discover that a Design process could benefit solutions for a number of problem solving situations - even outside the sphere of design.

The reason I chose to discuss this is that we seem to be more concerned with the artifact rather than the process though which we or other designers create those artifacts.

So a few questions:

1. What is design? (Think about it.)

2. Can the artifact supplant the process?
Meaning, does the preconceived notion of the end result render the process lame?

2B. Is this necessarily a bad thing?

3. Do you use a process? (I can tell you the answer is, yes.)

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terça-feira, 21 de março de 2006

«El Camino a Guantánamo» estreia no Cinema, DVD e Internet


A Caminho de Guantanamo é um filme-documentário sobre 3 cidadãos britânicos mas de origem árabe que, numa inocenete viagem ao Paquistão, são apanhados no meio invasão do Afeganistão pelos norte-americanos.

Vi o filme e estou petreficado. É absolutamente aterrador o que aqueles jovens, e tantos outros, passaram nas mãos dos americanos e britânicos. Sem deixar de lado toda a violência provocada pelo regime Talibã, The Road to Guantanamo deixa-nos o testemunho real de 3 vidas a quem a vida pegou uma horrenda partida.

Passaram 2 anos na prisão de Guantanamo sem qualquer acusação e foram alvo de violentas e horripilantes torturas. Não vou contar mais nada sobre o filme… apenas o aconselho vivamente. Quem tiver um estomâgo forte e quiser saber mais sobre o sofrimento dos presos de Guantanamo (e todos aqueles que tiveram o azar se ver o seu país em guerra), pode e deve ver este excelente filme realizado por Michael Winterbottom.

Há quem diga que a história não deveria ter sido contada assim pois passou despercebido, mas quem se importar realmente deve, agora, divulgar.

Posted by Simão Freitas

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2006

Artes na Internet

O ministério da Cultura vai lançar o Projecto Território Artes,uma plataforma informática que servirá de ponto de encontro, entre a procura e os produtores de cultura, como forma de dinamizar as artes e intensificar a descentralização.

O Algarve está já envolvido neste projecto, através do pré-registo, já efectuado por 12 das autarquias algarvias, nesta fase de teste da plataforma, anunciou Isabel Pires de Lima.

O “Território Artes” está inserido no Plano Tecnológico do Governo e vai funcionar como uma bolsa facilitadora de contactos entre os criadores e o público. Haverá ainda lugar a incentivos, que a ministra não especificou.

Falando à margem da inauguração do Teatro José Louro, a funcionar num autocarro transformado em sala de espectáculos e que irá percorrer todo o Algarve, numa itinerância abrangido pelo Projecto VATE – Vamos Apanhar o Teatro, a governante explicou que o Teatro Municipal de Faro “não terá apoios directos”.

Alegando que não é possível “tratar de forma especial” o equipamento de Faro, e existir intenção da tutela em “racionalizar recursos” a ministra garantiu no entanto que haverá “uma almofada financeira para a programação”.

Por sua vez, o vice-presidente da Câmara de Faro, Augusto Miranda, quando instado a comentar as declarações da ministra, sublinhou que “não podemos ter a veleidade de ter suporte financeiro especial”.

Em sua opinião e devido à importância do Teatro Municipal de Faro em termos regionais, “será através do Programa Operacional da Cultura que devem ser criados mecanismos aos quais o teatro se pode candidatar”.Há ainda a intenção de procurar mecenas entre as empresas e agentes institucionais da região.

Observatório do Algarve

sábado, 14 de janeiro de 2006

Balé digital dá um show na web

Computação mais biologia fazem um par perfeito? Para o artista cipriota Stelios Arcadiou, a resposta é sim. Pois foi graças a esse duo científico que, em 1996, ainda nos primórdios da Web, ele levou seu talento de bailarino e coreógrafo de vanguarda para palcos virtuais e começou a dançar ao sabor de pings. Soa estranho mas é explicável.

Originalmente, ping é a palavra usada para descrever o eco emitido pelo sonar de um submarino. Nos dicionários de internetês é o comando pelo qual é possível saber se certas páginas da Web estão acessíveis e se a conexão com elas é boa ou não.

Para realizar suas primeiras performances, Stelios criou o Ping Body. Trata-se de um software que capta o ritmo dos impulsos elétricos gerados por pings e transmite-os a sensores colocados no corpo, fazendo com que ele realize movimentos aleatórios. Esses movimentos, por meio de câmeras de vídeos, podem, então, ser visualizados no site Stelarc.

Ao longo de sua estranha jornada artística, Stelarc construiu algumas próteses. Um braço mecânico, que realiza movimentos impressionantes, e uma terceira orelha, que tem a finalidade de ampliar sons recebidos pelo programa Real Áudio.

São acessórios, que, segundo ele, o auxiliam em suas façanhas cibernéticas. Stelarc usa a expressão "fractal flesh" - carne fractal (fractal são formas geométricas irregulares) - como rótulo para suas experiências. Uma delas é o Parasite, personagem virtual que baila, por meio de impulsos eletromagnéticos. A mais recente é um robô de 600 quilos, dotado de inteligência artificial e batizado de Exoskeleton.

A máquina, apoiada em um tripé, desloca-se para fente, para trás, para os lados e retorna ao ponto inicial. Pode também agachar-se ou levantar-se, estendendo ou contraindo suas seis pernas.

A intenção é que o Exoskeleton crie uma coreografia que possa ser reproduzida por um ou mais bailarinos reais. Stelark vê o ciberespaço como um laboratório onde o corpo humano é transformado numa interface, em um novo tipo de mídia.

Stelark não foi o único a ser atraído por esse novo e espetacular recurso. O grupo Troika Ranch, de Nova York, capitaneado por Dawn Stoppiello e Mark Coniglio, criou o MidiDancer, espécie de colete aparelhado com sensores que "observam" os gestos de um bailarino real e os convertem em sinais digitais, que são organizados sob a forma de vídeos e animações por um software especial, o Isadora ( homenagem à famosa Isadora Duncan).

"O MidiDancer é uma ferramenta poderosa. Com ele, um dançarino torna-se também um coreógrafo, um técnico e um compositor ao mesmo tempo", diz Dawn Stopiello.

Na prática, o Troika levou a público, em junho de 2000, o Casamento Químico de Cristian RosaCruz, uma reflexão sobre as transformações que ocorrem na união total entre duas pessoas, montada pela combinação de dança, teatro, música e mídia digital. O Troika tem ainda uma peça feita exclusivamente para a Web: o Yearbody, que mostra 365 imagens de movimentos de balé.

O coreógrafo Merce Cunningham, um dos ícones do New York City Ballet, trilha o mesmo caminho de Stelarc e do grupo Troika. Em 1998, em Orlando, na Flórida, durante a Siggraph, exposição de tecnologia a serviço da arte, Cunningham apresentou Hand Drawn Spaces, espetáculo desenvolvido com a participação de dançarinos desenhados e animados digitalmente.

Atualmente, Cunningham trabalha em colaboração com o Riverbed e o Unreal Pictures (estúdios de animação) para oferecer aos internautas exibições exclusivas de balés virtuais, como o Biped e o Ghostcatching.

Idêntico objetivo tem o coreógrafo e web designer Richard Lord. Seu WebDances é um show. Lá, é possível apreciar duas seqüências notáveis de coreografia: o Progressive 2, e o Blue Room, que permitem, a um clique do mouse, total interação com os bailarinos.

Na Random Dance Company, do inglês Wayne McGregor, a tecnologia também ocupa um lugar de destaque. Com sensores ligados a pontos estratégicos de seus braços e pernas, ele dá vida a figuras tridimensionais que fazem da tela do computador um palco sem limites.

A obra-prima de McGregor, aclamada por público e crítica, é uma trilogia sobre as forças da natureza: Millenerium, Sulphur 16 e Aeon. Millenerium revela todo o poder do elemento Água. Sulphur 16 representa o Fogo. Aeon é o universo do Ar.

Os resultados que ele conseguiu têm provocado admiração em todo o mundo. Sulphur 16, por exemplo, começa com uma imagem projetada numa tela transparente, que sugere uma enigmática espiral, que, lentamente, transforma-se num gigantesco corpo humano, que irradia uma intensa luminosidade. Em seguida, a grande surpresa: bailarinos reais e virtuais, com o mesmo porte físico, dançam juntos no palco.

A proposta de Aeon é tecnologicamente mais radical. "Aeon questiona os esquemas herdados de espaço e tempo, levando o corpo para a quarta dimensão, que surgiu de nossa experiências de telepresença, realidade virtual e interatividade", explica McGregor. A mais nova invenção de McGregor comemora o décimo aniversário da Random Dance: é Nemesis, coreografia que explora as relações entre corpo, tela e máquina.

Nesse projeto, McGregor associou-se a famosos do cinema e da música: Jim Henson, criador dos Muppets, dos extraterrestres de Perdidos no Espaço, e Scanner, compositor e mestre em efeitos sonoros. Na página da London Dance há vídeoclips de Nemesis, disponíveis para download.

Muitos outros artistas mergulham em pesquisas e tentam conseguir financiamento para seus ousados projetos. É o caso de Tim Glenn. No site da Universidade de Ohio, ele apresenta muitos ambientes para investigação, como os de conceitos espaciais, sistemas interativos, telepresença e performances tecnológicas.

"Nosso objetivo é encorajar profissionais, e até mesmo simples curiosos, a ir a fundo nos benefícios da simbiose corpo-máquina", ele explica.

Fonte: Agência Estado / iBest
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