segunda-feira, 8 de novembro de 2004

Arte e sociedade

EDEMAR CID FERREIRA

Dostoiévski sustentava que a arte é a mais necessária das necessidades humanas. Mais que o pão, dizia.

A arte é necessária e faz parte da própria criação. Daí a conexão evidente com a invocação sobrenatural, através de uma mágica imposta às primeiras atividades sociais -a caça, a pesca e a coleta de vegetais. A riqueza dessa capacidade instauradora se estende a todos os lados por que se tente entender a arte e seus três elementos: o criador -o artista-, o criado -o objeto de arte-, a testemunha, o observador, os outros -a humanidade.

A arte é compromisso, testemunho da experiência do homem impregnando o homem de solidariedade. A arte é o mais individual dos fenômenos, ao ser gerada por cada artista e ainda por um instante único de cada artista, e o mais coletivo dos fenômenos, ao atingir toda a humanidade, independentemente de qualquer dos infinitos parâmetros de diferenciação do homem: rico ou pobre, velho ou moço, ignorante ou culto, esperto ou bobo, homem ou mulher.

Atingir toda a humanidade, mas a cada um de uma maneira particular, instantânea e permanente, nova e repetida, perturbando o coração, perturbando a mente, dominando os sentidos, conquistando os sentimentos.

A arte consegue atravessar o tempo e o espaço, é eterna e universal, mesmo se contraditoriamente efêmera e fugidia. Ela pode existir em objetos únicos e irreproduzíveis, como uma escultura; pode estar em múltiplos meios, como um livro; pode ser interpretada, como uma peça ou uma canção; pode ser tocada como uma jóia ou ser penetrada como uma catedral; pode agir em todos e em cada um dos sentidos; e pode deles não mais depender.

Mais profundamente, a arte é ao mesmo tempo verdade e mentira: verdadeira, já que ela é no objeto criado, já que sua existência é o próprio fenômeno; e falsa, pois ela é uma invenção, uma usurpação da natureza. O fato de ser única deu, desde sempre, um lugar especial à arte. Às vezes inserida no quotidiano, mas nele guardando uma posição distinta, como talismãs, lares, preces, utensílios, jóias; às vezes reservada para ocasiões especiais, do templo à celebração.

Mas foi a própria relação íntima e necessária -um não é sem os outros- entre seus três elementos internos que tornou sempre o artista um diferente, a receber toda a atenção da sociedade. Se a arte é necessária, o artista também é necessário, e a sociedade humana só pode ser compreendida através do artista.

Como apoiar o artista é a questão. Sempre foi fácil para os que produziam o conveniente, sempre foi difícil para os inconvenientes. Destes, no entanto, brota a arte mais duradoura, a mais perturbadora, a mais transformadora. Esse paradoxo se repete, aliás, no interior da própria obra do artista -Leonardo, Rodin ou Michelangelo-, indo do céu ao inferno dos seus patronos, fosse pelo experimentalismo, fosse pelos ícones derrubados.

Desde sempre, nessa avaliação do apoio conveniente, a arte foi também mercadoria e, independentemente de o artista ter ou não participação nisso, a obra de arte foi negociada. Na conjuntura comercial também formou-se um aparato da crítica dirigida. Mais violentamente, o artista e a arte tornaram-se elementos de propaganda dos Estados autoritários, dependentes do serviço do poder, vítimas trágicas.

O Estado democrático precisa trabalhar com outra ótica: o bem-estar da sociedade como um todo. A proteção do artista, a liberdade de expressão e a liberdade de criação -apoio e independência- devem ser mantidas integralmente, como valores inarredáveis; mas isso não dispensa um retrato imparcial da atividade artística, que escolha os artistas mais representativos.Há que encontrar um intermediário legítimo entre o Estado e o artista. O mais lógico intermediário, por abrigar todas as formas de apreciação e compreensão da arte, é a própria sociedade. Assim, a sociedade deve buscar no Estado meios para proteger os artistas, por intermédio de políticas públicas que permitam o contato entre o artista e o cidadão. Isso não pode, contudo, excluir a iniciativa privada de ter entre seus objetivos a cultura.

A cultura é, hoje, fonte de grande fluxo de comércio. Na balança de exportação dos EUA ela é o terceiro item. No Brasil ela ainda é zero. Para sermos um grande espaço econômico, temos de ser um grande espaço cultural. Nada mais divulgador de um país que a sua cultura. A brasileira é qualitativa e quantitativamente extraordinária. Exportar cultura deve entrar em nossa pauta. É um salto qualitativo. As exposições que acontecem no exterior são formas avançadas de abrir mercados. Este o caminho moderno, o único que pode gerar a riqueza permanente de uma nação. Permanente, pois a arte é eterna.

quarta-feira, 27 de outubro de 2004

What is a "web standard?"

The grand irony as we debate the importance of validation and what web standards are is this little bugaboo:

Web "standards" aren't.

The W3C provides specifications and recommendations which have been coined by practitioners as "standards" when they are not precisely standards, but de facto standards. ISO, for example, is a standards organization with a full compliance set that if not met - well, products don't ship, period. With a true standard, compliance is mandatory. With de facto standards, what we have are browser compliance problems up our collective wazoo.

What we also appear to have is confusion as to what qualifies as a "web standard."

sábado, 18 de setembro de 2004

Coletâneas de frases a respeito da simplicidade

Mensagem enviada por Irapuam M. à Lista ArqHP

http://members.shaw.ca/jeff.brace/Simplicity.htm

"Simplicity is the ultimate sophistication." Leonardo Da Vinci.

"Our mantra was simplicity" Donna Dubinsky, 3Com's Palm Division.

"Keep it simple and good things will happen" Jack Trout (1999) - The Power
of Simplicity.

"Very often, people confuse simple with simplistic. The nuance is lost on
most." Clement Mok, Chief Creative Officer, Sapient.

"The ability to simplify means to eliminate the unnecessary so that the
necessary may speak." Hans Hofmann.

"Simplicity is the outward sign and symbol of depth of thought." Lin Yutang.

"Making the simple complicated is commonplace; making the complicated
simple, awesomely simple, that's creativity." Charles Mingus.

"Things should be made as simple as possible, but not simpler." Albert
Einstein.

"Simple things should be simple and complex things should be possible."
Alan Kay, Disney Fellow and VP of R&D, The Walt Disney Company.

"Out of intense complexities intense simplicities emerge." Winston Churchill.

"Simplicity plays a central role in all timeless designs. We appreciate
solutions that - all other things being equal - solve problems in a clear,
economical, fashion. The most powerful designs are always the result of a
continuous process of simplification and refinement." Kevin Mullet and
Darrel Sano (1995) - Designing Visual Interfaces.

"Persuading through Simplifying - Using computing technology to reduce
complex behavior to simple tasks increases the benefit/cost ratio of the
behavior and influences users to perform the behavior." B.J.Fogg (2003) -
Persuasive Technology: Using Computers to Change What We Think We Do.

"To simplify complications is the first essential of success." George Earle
Buckle.

"Simplicity is the soul of efficiency." Austin Freeman.

"...it is simplicity that is difficult to make." Bertholdt Brecht.

"In a medium already famous for 'information overload,' simplicity is a
rare and wonderful find." Jennifer Flemming (1998) - Web Navigation:
Designing the User Experience.

"Simplicity is power. The power to do less of what doesn't matter and more
of what does."
"The paradox of simplicity is that making things simpler is hard work."
"Simpler companies are user centered. They adapt to the needs of day-to-day
decision makers." Bill Jensen (2000) - Simplicity.

"The Mother of All Qualities: Simplicity"
"Of all the principles articulated in this book, simplicity is the broadest
and perhaps the most fundamental." Paul Clements (2000) - Constructing
Superior Software.

"?the book is a manifesto to make the Web atone for the sins of computers
and regain a level of simplicity that can put humanity at peace with its
tools once again." Jakob Nielsen (2000) - Designing Web Usability: The
Practice of Simplicity.

"Think simple as my old master used to say - meaning reduce the whole of
its parts into the simplest terms, getting back to first principles." Frank
Lloyd Wright.

"See it big, and keep it simple." Wilfred Peterson.

"The whole is simpler than the sum of its parts." Willard Gibbs.

"There are two ways of constructing a software design. One way is to make
it so simple that there are obviously no deficiencies. And the other way is
to make it so complicated that there are no obvious deficiencies." C.A.R.
Hoare.

"One of the great skills in using any language is knowing what not to use,
what not to say. ... There's that simplicity thing again." Ron Jeffries.

"Simplicity design axiom: The complexity of the information appliance is
that of the task, not the tool. The technology is invisible." Donald Norman
(1998) - The Invisible Computer.

"Simplicity: An interface should be simple (not simplistic), easy to learn,
and easy to use. It must also provide access to all functionality of an
application. Maximizing functionality and maintaining simplicity work
against each other in the interface. An effective design balances these
objectives." Microsoft (1999) - Windows User Experience: Official
Guidelines for User Interface Developers and Designers.

Edward de Bono's Ten Rules for Simplicity:
1. You need to put a very high value on simplicity.
2. You must be determined to seek simplicity.
3. You need to understand the matter very well.
4. You need to design alternatives and possibilities.
5. You need to change and discard existing elements.
6. You need to be prepared to start over again.
7. You need to use concepts.
8. You may need to break things down into smaller units.
9. You need to be prepared to trade off other things for simplicity.
10. You need to know for whose sake the simplicity is designed.
Edward de Bono (1999) - Simplicity.

"We're humans first, beginners or experts second." Clifford Nass, CBC -
Quirks and Quarks.

"A well-designed and humane interface does not need to be split into
beginner and expert subsystems" Jef Raskin (2000) - The Humane Interface:
New Directions for Designing Interactive Systems.

segunda-feira, 6 de setembro de 2004

Origem da palavra design

Redação Negócios Br

A palavra Design é de uso cada vez mais frequente e abarca campos de actividade cada vez mais diversos e amplos como, por exemplo, o recém-nascido "Web design".

Na sua origem está o italiano Disegno proveniente, tal como o nosso Desenho, do latim, que ganhou no Renascimento um significado muito preciso. Desenhar era nessa altura uma actividade muito objectiva e racional que servia para conhecer melhor o Mundo. Lembremo-nos dos desenhos de anatomia de Leonardo da Vinci, considerados pela comunidade científica as primeiras ilustrações de Medicina, da longa viagem empreendida por Dürer para desenhar o hipopótamo do Papa, ou da Perspectiva linear, criada por Brunelleschi nessa época, que permitia a representação, no plano bidimensional, de formas tridimensionais. Esta descoberta científica que permitia, por exemplo, antever de forma rigorosa o interior de uma sala, tal como é observável na Última ceia de Leonardo, veio também possibilitar, pela primeira vez, a elaboração de um projecto.

Um Projecto é um conjunto de elementos gráficos rigorosos que permitem a visualização e entendimento da obra antes da sua concretização. Projecto e Design são indissociáveis.

Os ingleses tinham a palavra Draw, vinda do saxão antigo, para a actividade de desenhar, e estavam, tal como a Itália no Renascimento, na vanguarda, agora, da Revolução Industrial; assim, para significar a atitude racional necessária à industria foram à origem latina para criar o vocábulo Design.

Temos então: pela via italiana, a palavra Desenho de uso mais genérico e, pela via anglo-saxónica, a palavra Design associada a um método de trabalho - a Metodologia Projectual.

» Fonte

quinta-feira, 20 de maio de 2004

O que são Web Standarts?

1. O World Wide Web Consortium (W3C), juntamente com outros grupos e organismos reguladores, estabeleceram tecnologias para criação e interpretação de conteúdo para a Web.
Estas tecnologias, a que chamamos "Web standards", são cuidadosamente concebidas para dar os maiores benefícios ao maior número possível de utilizadores da Web, assegurando ao mesmo tempo a viabilidade a longo prazo de qualquer documento que seja publicado na Internet.
Conceber e construir sites usando estes "standards" simplifica os processos e baixa os custos de produção, obtendo-se ao mesmo tempo sites acessíveis a mais pessoas e a mais tipos de dispositivos para a Internet.
Os sites desenvolvidos desta forma continuarão a funcionar corretamente à medida que os navegadores tradicionais evoluem e novos dispositivos de Internet surgem no mercado.
» Fonte

2. "The Web Standards Project é um conjunto de fundamentos que lutam para assegurar normas para que todas as pessoas tenham acesso aos recursos tecnológicos da Internet."
» Fonte

3. "Web standards são destinados para serem uma base comum... uma fundamentação para a World Wide Web de modo que navegadores e os outros softwares compreendam um mesmo vocabulário básico." Eric Meyer
» Fonte

4. Web standards são tecnologias estabelecidas pela W3C e por outros órgãos reguladores que são usadas para criar e interpretar conteúdos-básicos para Web.
Definidas para aumentar a longevidade de documentos publicados na Internet - torná-los adaptáveis a avanços tecnológicos - e para fazer com que estes documentos sejam acessíveis para o máximo possível de usuários.

Linguagem Estrutural:
Extensible Hypertext Markup Language (XHTML) 1.0
XHTML 1.1
Extensible Markup Language (XML) 1.0

Linguagem de Apresentação
Cascading Style Sheets (CSS) Level 1
CSS Level 2
CSS Level 3

Modelo de Objetos:
Document Object Model (DOM) Level 1 (Core)
DOM Level 2

Linguagem de Scripts
ECMAScript 262 (Versão Padrão para JavaScript)

Linguagens de Apresentação Adicional
Mathematical Markup Language (MathML) 1.01
MathML 2.0
Scalable Vector Graphics (SVG) 1.0


Quando um documento é dito para aderir aos Web standards, significa que o documento, além de usar as tecnologias acima:
. consiste em XHTML válido;
. usa CSS em vez de tabelas para a disposição dos elementos;
. é estruturado corretamente e revisado semanticalmente;
. é renderizado em qualquer navegador.

Note que "é renderizado em qualquer navegador" da Web, não significa ter "o mesmo visual em qualquer navegador" da Web.

Estruturar um documento com "o mesmo visual" para navegadores e plataformas é quase impossível.

Não obstante, usar somente imagens fará com que um website tenha exatamente "o mesmo visual" em qualquer navegador, porém o tamanho do arquivo não ajudará na acessibilidade.

Documentos que são publicados na Web serão acessados por uma grande variedade de navegadores e outros dispositivos em diferentes tipos de sistemas operacionais, com monitores de tamanho e qualidade diferentes (ou não necessariamente por monitores), por usuários que podem ter mudado o tamanho default da fonte em seu navegador e outros tipos de preferências. Aceitar isto fará com que sua atividade seja menos trabalhosa.

Qualquer um que cria sites precisa compreender que existem pré-requisitos técnicos para serem considerados, da mesma forma que aqueles que publicam no papel, fazem filmes ou televisão possuem também pré-requisitos próprios para observarem.
» Fonte


Benefícios do Web Standards:

. Disponibilizar o maior número de vantagens ao maior número de usuários da Web;
. Assegurar a capacidade de existência, o maior tempo possível, de qualquer documento Web;
. Simplificar o código e diminuir o custo da produção;
. Disponibilizar sites para serem acessíveis ao maior número de pessoas e aos mais variados tipos de dispositivos da Web;
. Permanecer funcionando corretamente nas novas versões dos navegadores e nos novos dispositivos introduzidos no mercado para web designers e developers;
» Fonte

O que é a Acessibilidade na Internet?

A expressão ?acessibilidade?, presente em diversas áreas de atividade, tem também na informática um importante significado.

Representa para o nosso usuário não só o direito de acessar a rede de informações, mas também o direito de eliminação de barreiras arquitetônicas, de disponibilidade de comunicação, de acesso físico, de equipamentos e programas adequados, de conteúdo e apresentação da informação em formatos alternativos.

Não é fácil, a princípio, avaliar a importância dessa temática associada à concepção de páginas para a web. Mas os dados W3C (Consórcio para a WEB) e WAI (Iniciativa para a Acessibilidade na Rede) apontam situações e características diversas que o usuário pode apresentar:

1. Incapacidade de ver, ouvir ou deslocar-se, ou grande dificuldade - quando não a impossibilidade - de interpretar certos tipos de informação.

2. Dificuldade visual para ler ou compreender textos.

3. Incapacidade para usar o teclado ou o mouse, ou não dispor deles.

4. Insuficiência de quadros, apresentando apenas texto ou dimensões reduzidas, ou uma ligação muito lenta à Internet.

5. Dificuldade para falar ou compreender, fluentemente, a língua em que o documento foi escrito.

6. Ocupação dos olhos, ouvidos ou mãos, por exemplo, ao volante a caminho do emprego, ou no trabalho em ambiente barulhento.

7. Desatualização, pelo uso de navegador com versão muito antiga, ou navegador completamente diferente dos habituais, ou por voz ou sistema operacional menos difundido.


Essas diferentes situações e características precisam ser levadas em conta pelos criadores de conteúdo durante a concepção de uma página.

Para ser realmente potencializador da acessibilidade, cada projeto de página deve proporcionar respostas simultâneas a vários grupos de incapacidade ou deficiência e, por extensão, ao universo de usuários da web.

Os autores de páginas em HTML obtêm um maior domínio sobre as páginas criadas, por exemplo, com a utilização e divisão de folhas de estilo (CSS) para controle de tipos de letra, e eliminação do elemento FONT.

Assim, além de torná-las mais acessíveis a pessoas com problemas de visão, reduzem seu tempo de transferência, em benefício da totalidade dos usuários.
» fonte

pesquisa em andamento...

O que é Design?

Design [Inglês]

S. m.
1. Concepção de um projeto ou modelo; planejamento.
2. O produto desse planejamento.
Fonte: Dicioná¡rio Aurélio - Século XXI

Que é Design?

"A natureza do design é ingualmente tão complexa quanto àquela da tecnologia.

Archer escreveu:
"Design é uma área da experiência humana, da destreza e do conhecimento que relacionam com a habilidade humana para moldar seu ambiente e servir a suas necessidades materiais e espirituais."
...
O Design é essencialmente um processo racional, lógico, sequêncial que pretende resolver problemas.
...
O processo começa com a identificação e a análise de um problema ou de uma necessidade e prosegue com uma sequência estruturada em que a informação é pesquisada e as idéias exploradas e avaliadas até que a melhor solução para o problema ou necessidade seja desenvolvida.
...
Deste modo, o design hoje não é mais uma atividade somente para engenheiros e designers, mas é também uma atividade compartilhada entre aqueles que projetam objetos, sistemas e ambientes e aqueles que os fazem e os usam."
» Fonte

pesquisa em andamento...

Link: http://atschool.eduweb.co.uk/trinity/watdes.html

O que é Interface Visual?

A interface visual é o conjunto de elementos gráficos formadores de uma identidade visual de um conceito, produto ou serviço possibilitando que a comunicação seja feita de forma equilibrada e esteticamente agradável.
O conceito de interface visual vai além da simples aparência gráfica: compreende aspectos estruturais e interativos, os quais, visam facilitar o diálogo entre usuário e máquina.
Convenciona que certas zonas, representadas por ícones, correspondem às funções a serem utilizadas.
As palavras-chave que lhe emprestam sentido são acessibilidade, usabilidade, interatividade, manipulação e virtualidade, responsáveis pelo nível de percepção dos signos visuais e sonoros ou código escrito: quanto mais objetiva for a interface, mais imediata a comunicação se realizará, gerando uma primazia ao produto.
Raramente limita-se a um único menu, sendo constituído geralmente pela soma de diferentes interfaces, dependendo da função e do contexto em que estarão representados.

pesquisa em andamento...

O que é Arte?

"É um fato extremamente complexo, que excede bastante os limites das avaliações puramente estéticas: é um fenômeno sócio cultural, relacionado com a totalidade da existência humana, portanto, um foco de convergência dos mais diversos valores: religiosos, éticos, sociais, ideológicos, filosóficos, psicológicos, políticos, utilitários, etc."

Para Platão, arte seria uma atividade mimética (mimese: termo grego sem equivalente exato em português - traduções aproximadas = imitação, representação), ou seja, produz imitações, cria imagens ilusórias imitando as aparências do mundo sensível, que, por sua vez, já são imitações do mundo real (existente apenas no mundo inteligível).

Em seu conceito, existem dois mundos: O Inteligível - que é o mundo da verdade, das essências universais, eternas, do verdadeiro saber; O Sensível - no qual vivemos e que é cópia do Inteligível e por isto, só apresenta aparências e ilusões.

Portanto, para ele, a arte seria a "cópia da cópia" - cópia do mundo sensível que por sua vez é cópia do inteligível

Fonte: Curso de Estética I - Escola Guignard - UEMG

pesquisa em andamento...